As brincadeiras violentas da minha infância infame

Escrito por:  Filho de Vó

Por acaso eu já disse por aqui que crianças são a maior desgraça que existe no mundo? Acho que sim. Se não foi, acabei de dizer. Junto com os seres humanos, estes animais ainda em fase de domesticação são capazes das piores atrocidades do mundo. Ainda tem gente que diz que criança é pura, é verdadeira, é inocente. Talvez seja e, por isso mesmo, é violenta que só a porra…

Dia desses (vai vendo) estava comparando minha infância e pré-adolescência com essa lenga-lenga aí que o pessoal fala. E acabei vendo o quanto algumas das brincadeiras do meu colégio eram sangrentas! Fico imaginando como todos nós estamos vivos hoje em dia. Pois bem, talvez de tudo que se falam das crianças, apenas uma é verdadeira. Deus protege elas. E os bêbados também. E é por isso que eu abuso do álcool hoje em dia.

Então, como estou aqui coçando o saco, resolvi elencar as principais brincadeiras a qual participei quando era somente um bacuri que vestia calças curtas.

Marca da gangue

bic

A menos violenta de todas, mas mesmo assim agressiva, consistia em esfregar a ponta de uma caneta Bic na carteira e tocá-la na pele de outra pessoa, gritando: “Marca da gangue!”. Fazer isso é uma arte que exige treino e sagacidade, pois o preparativo disto faz um certo barulho que deixava todo mundo preparado para não ser marcado. Para quem não conhece, faça o teste e verá que essa merda queima e deixa marca.

Mão negra

mao

A mão negra todo mundo conhece, ou ao menos deveria. Se você nunca brincou disso, provavelmente jogava vôlei com as meninas no intervalo. Falou palavrão, apanhava! Simples assim… você lá de boa, conversando com um camarada seu, quando sem querer falava um “merda”. Do nada ele lhe dava um soco no estomago, outro uma paulistinha e assim sucessivamente em questão de frações de segundo. As agressões só terminavam quando você gritava “Mão Negra!”. O problema é que as respostas ao palavrão eram mais ágeis que o pensamento, sobrando sempre algum dolorido após o palavrão.

Pirulito

pirulito

Uma vertente da mão negra, o “pirulito” era um pouco mais difícil de se praticar e não havia muitos adeptos da escola. Ao invés de falar palavrão, bastava dizer qualquer palavra com a letra “p” que você apanhava. Imagina como era o intervalo entre os praticantes. Não havia nenhuma conversa sequer. No entanto, dizendo alguma palavra contendo a consoante, bastava gritar “pirulito” para que você fosse perdoado.

Não me perguntem porque, mas esta brincadeira tinha uma regra estúpida: ao ser linchado por descumprir a regra do jogo, você não poderia gritar a palavra “pirulito” mais que 4 vezes. Se você falasse 5, você era castigado através de um método de tortura chamado “meia-hora”.

O “meia-hora” nada mais era do que um eufemismo para “espancamento”. Consistia em formar uma roda em volta da pessoa julgada e dar golpes nela. Em teoria, deveria durar 30 minutos a agressão, mas era violento demais para durar mais que 10 segundos.

Confesso ter visto somente uma vez o “meia-hora” ser aplicado. Sabe-se lá porque, durante a brincadeira do pirulito, o Nariz resolveu gritar a palavra 5 vezes. Quando Anderson e o Baiano escutaram a palavra repetidas vezes, pareciam ter ouvido o terceiro segredo de Fátima ou algo parecido. Na hora ambos saíram correndo pelo pátio do colégio, gritando: “O Nariz vai levar meia-hora! Meia-hora no Nariz”, convocando todos os participantes da brincadeira a espancarem o sujeito. Deu dó. Depois desse dia, nunca mais vi isso se repetir, nem o “meia-hora” nem a brincadeira, que não durou uma semana.

Sexta-amanhã

sexta

O “sexta-amanhã” também é uma corruptela da mão negra e do pirulito. Não preciso dizer que consistia em agressões, óbvio, mas esta era mais simples: ao chegar da escola, se você não gritasse “Sexta-amanhã” você apanharia. Cansei de ver a molecada em pontos estratégicos, verdadeiros observadores, para ver se fulano ou beltrano estava chegando à escola. Em caso positivo todos eram avisados e ficavam a postos, escondidos esperando o momento certo para desferir o seu golpe, seja em árvores, janelas, mesas, portas, etc. Geralmente o índivíduo não sofria mais que um ataque, pois bastava gritar uma única vez.

Detalhe: na verdade, a brincadeira se chamava “Licença até amanhã”. Contudo, visto a frase longa e a urgência de proferi-la, o termo sofre contração  para algo mais simples. (Ah, o ser humano e a linguagem).

“Passou, levou”

passou

O “passou, levou”, era uma brincadeira muito simples e singela. Também chamado de “sainha” ou “caneta” em alguns colégios, consistia em ficar chutando pra lá e pra cá uma latinha de refrigerante amassada. Sim, um futebol sem times, sem gol, sem marcadores. Cada um cuidava do seu. Se a “bola” viesse na sua direção, bastava chutar pro outro até que a redonda passasse por baixo das pernas de alguém. Quando isto acontecia era o sinal verde para que você cometesse todo e qualquer tipo de agressão física ao seu melhor amigo de escola. Chutes, voadoras, soco na costela, rasteira, tudo que fosse possível com os braços e pernas poderia ser usado. A agressão só terminava quando o infeliz tocava o portão do pátio, fazendo a brincadeira recomeçar.

Pvavelmente o “passou, levou” que eu praticava tenha sido mais violento devido a um agravante: o portão era de grades, vazado e trancado. Como a escola era estadual e éramos pobres, as latinhas de refrigerante não eram tão abundantes e sempre tinha um infeliz que chutava a bola para além dos limites do portão, sendo impossível de buscar. Quando isto acontecia, era um misto de êxtase e barbárie, os moleques faziam gritos guturais e animalescos, pois quem cometia tal ato era executado de maneira sumária através de um corredor polonês. 30, 40 pirralhos faziam uma parede onde o sujeito era obrigado a passar. Todo dia acontecia. Todo dia era a mesma alegria.

Troca-troca

troca

hehehehe brinks aí, meu povo firmeza! isso aí eu nunca fiz não…

Escrito por:  Millôr Fernandes

Ilustrações:  Lucas Arts

Produção Artística: Antônio Tabet

57 Responses to As brincadeiras violentas da minha infância infame

  1. Daniel disse:

    eu brincava de RACHA, que era tipo esse da latinha, mas com um tentando acertar o outro. quem era acertado pela bola/lata/garrafa pet apanhava, e ficava apanhando até conseguir chegar ao pique

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  2. Daniel disse:

    e de MÃO NEGRA tbm, claro
    asdjksaldsajkdsal

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  3. Alex_ disse:

    negresco é bom com leite

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  4. haahahhaahahha

    Aqui esse “passou, levou” se chamava “açougue”. Não pergunte qual a lógica do nome.

    Melhor de tudo foi “escrito por millôr” e produzido por tabet.

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  6. Bruno disse:

    Eu brincava de mão negra, mas com outro nome e de outro jeito. Se você falasse palavrão ou qualquer palavra errada, você tinha que sair correndo, até um poste que tinha na escola. Quando você chegava lá, você tinha que contar até 10 e gritar “BRASIL-PORTUGAL!”.

    Valia espancar enquanto a contagem rolava, e por muitas vezes, de tanto apanhar, o cara se embolava e tinha que começar tudo de novo. AUHAUHAUHUHAUHA

    A do Pirulito eu também brinquei algumas vezes, também com outro nome, era “CAMBURÃO”. Se tu falasse qualquer palavrão ou palavra com C, ou qualquer coisa relacionada à polícia, você tinha que sair correndo até o mesmo poste e gritar “CAMBURÃO!”

    E, no meio dessa parada toda, tinha o famoso “ACUSO!”. Se, enquanto o castigo estivesse acontecendo, você agredisse qualquer outra pessoa que estava te violentando, essa pessoa gritava “ACUSO!” e você tomava 30 segundos de porrada sem parar. AUHAUHUAHUAH…
    Depois ainda tinha que correr até o poste e gritar o “CAMBURÃO”, ou o “BRASIL-PORTUGAL”…

    Porra, bons tempos…

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  7. Bruno disse:

    Ah!!! O “Passou-levou” também era frequente, só que não tinha nome. Mas era exatamente assim. AUHAUHAUHAUHAUH…

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  8. jon disse:

    UAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAH
    passou-levou chamava rolinho-porrada aqui, q meio q já explica as regras…

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  9. Como assim, eu pensando que ia ver a brincadeira com a qual mais me identificava e você fala que é brinks?

    ESTOU BRINCANDO

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  10. B! disse:

    Nossa, que nostalgia. Me lembra da época que eu apanhava todo dia na rua.

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    • ALGUEM JOGOU “PAREDÃO ????”

      NOSSA ERA O MELHOR !!!

      O OBJETIVO ERA “FUZILAR” QUEM ESTAVA NO PAREDÃO…

      A GENTE DETERMINAVA QUAL SERIA A PAREDE E ESCOLHIA A ORDEM DE CADA PARTICIPANTE

      AI IA CHUTANDO A BOLA, QUEM ERRAVA IA PRO PAREDÃO

      AI ERA SÓ FUZILAR, SE ERRAR O PAREDÃO VAI PRO PAREDÃO JUNTO

      SE O QUE TA NO PAREDÃO DEFENDER (ENCAIXAR A BOLA) AI TROCA, QUEM TA VAI QUEM TAVA VOLTA…

      TERMINA QUANDO FICA 1 PARTICIPANTE SÓ E ELE TEM DIREITO DE SER O PRIMEIRO A CHUTAR NA PROXIMA RODADA…
      (POIS QUANDO ANTES VC CHUTA MAIS FACIL ACERTAR, JA QUE ALGUEM PODE CHUTAR FORTE E A BOLA VAI MUITO LONGE, AI FICA FACIL ERRAR)

      NOSSA JA FUI FUZILADO D+++ MAS NAO TIVE DÓ TB KKKK

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  11. B! disse:

    BONS TEMPOS!

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  12. gi disse:

    nossa, aqui isso de passou-levou chamava BUERINHO-PORRADA. pessoal do interior é uma cultura que só vendo. eu achava maravilhoso ver os meninos jogarem. era a licença pra se vingar dos “machões” da escola, me divertia horrores assistindo hahaha.

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  13. B! disse:

    Na minha escola não rolava essas brincadeiras, mas na rua……………………………………. ah, a rua.

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  14. gi disse:

    Bruno, você estudava onde? No Carandiru? Ah, tá. BRASIL-PORTUGAL pra você também, hahaha.

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  15. B! disse:

    Uma vez estávamos jogando bola. Me deram uma tesoura violentíssima por trás. Fiquei estirado no chão todo quebrado. Me lembro de reclamar falta e ser sumariamente bicado do meio da rua até a calçada para “não atrapalhar o jogo”.

    SAUDADES

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  16. kkkkkkk sexta amanhã no meu colégio era “hoje não” véi,um dia eu cai da escada e fez um PUTA galo na minha sombrancelha.Até hoje tenho um olho ligeiramente menor que o outro )): kkkkkkkk

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  17. shu disse:

    tinha o chazão tbm, q arrancava a cueca, tinha pena dos meninos

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  18. djah disse:

    YURDURYUDRYUDYRDURYDUYRUDYRUDYR

    kem ker brincar comigo?

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  19. kkkkkkkkkkkk

    velha infancia

    aqui tinha o FUTPORRADA (OU FUTQUEBRA)

    era num campinho de terra, onde a regra era: não pode ficar perto da bola…

    era uma “arena”, sem gols, sem objetivo..

    se a bola caísse no seu pé, vc deveria chutar perto de outro, aquele que estivesse no menor raio da bola era o “alvo”

    valia apenas VOADORAS, mas só da cintura pra cima…

    hehe

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  20. […] As brincadeiras violentas da minha infância infame « Teletube […]

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  21. Leo Guerra disse:

    “Hoje Não” era tenso, tensíssimo, transformava meras crianças em ninjas assassinos escondidos nas mais escuras alcovas e matos somente pra ter a oportunidade de desferir o primeiro golpe mortal na vítima (depois ela gritava hoje não e acabava), era mais uma competição de ninjitsu e estratégia de guerra do que uma simples agressão.

    Só até bater o sinal, é claro.

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  22. lordmanshoon disse:

    Essas brincadeiras eram a alegria dos psicopatas, formaram meu caráter, pena que não tenho nenhum heeheheh

    Troca-troca, passa anel kkkkkk iso era pa qm fazia volei e dançava axé cas meiaenina

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  23. Bruno disse:

    Aqui também tínhamos o grande evento esportivo chamado “PORRADOBOL”. Era um jogo de “futebol” (você podia usar qualquer coisa pra dominar a bola, não precisavam ser necessariamente os pés), onde o que valia mesmo era dar bolada nos outros. O gol era o que menos importava, mas o goleiro tava lá. A gente marcava a pontuação pelas boladas que ele tomava. E, se o goleiro tomasse um frango, ele tomava 30 segundos de porrada. Se ele escapasse da bola, ele também tomava 30 segundos de porrada. AUHUAHAUHUAHAUHAUHUHAUHAUHA…

    Uma vez, eu lembro que a gente estava jogando com aquelas bolas de couro da Penalty. Eu dei uma bicuda, daquelas na veia, que sai forte demais e o goleiro até sai da frente pra tomar gol. E, no medo de tomar porrada, meu primo tava de goleiro e levou a bolada em cheio na barriga. O mais incrível, é que o contorno do couro ficou CERTINHO na barriga dele. Nossa, me deu até dó. AUHAUHAUHUHAUHA… Só, que mesmo com muita dó dele, eu comecei a rir, pra não ser zoado depois. AUAHUAUHAUHAUHUHAUHAUHA
    Claro que foi engraçadíssimo também, mas eu fiquei preocupado. AUHUHAUHAUHA

    Como eu tenho saudade da minha infância violenta.

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  24. Bruno disse:

    Ah, e não pude esquecer do clássico CUECÃO. Uma vez, penduraram um guri lá da minha sala na barra de ginástica pela cueca. O foda é que depois de uns 3 minutos a cueca arrebentou, o coitado caiu no chão e se ralou todo. AUHUAHUHAUAHUAHUHA…

    Pior que a gente fazia um “juramento” de que não podia ir à diretoria, sob pena de tomar porrada também.

    Até ler esse post e colocar todas as brincadeiras que eu participei aqui, eu não fazia idéia de que a violência tomou conta da minha infância. AUHAUHAUH

    Bjs.

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  25. Evandro disse:

    PORRA……


    ……

    ….
    …….

    …..
    …..

    .
    …..

    ….

    pirulito

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  26. Bernardo disse:

    sacanage com o filho de vó …. ele é convidado agora ?

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  27. Creid disse:

    AHAHAHAHAHA

    Momento nostálgico

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  28. pastorcaio disse:

    DA hora é fazer troca troca + mão negra

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  29. filho da puta disse:

    ^
    |
    Fa isso com a vaca da sua sua mae seu verme kela puta manca kkkkkk

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  30. WicCaesar disse:

    Ainda bem que fui um menino muito civilizado. ^_^v

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  31. Krebis disse:

    Cara, eu lembro disso tudo… eu aproveitava bem essas brincadeiras, pq, eu sempre apanhei no colégio! Hauhauha
    Só que normalmente os mais fortes, sempre eram os mais mocorongos e sempre se esqueciam dasbrincadeiras, ai era mina chance de dar porrada neles sem eles revidarem, mas mesmo assim, alguns ainda ficavam nervosos e descontavam… =/
    Tinha passou-levou, tinha o “licensa-Coronel” tinha que dizer isso quando sentava… kkkkkkkkkkk
    Era cada porrada nas costas que a gurizada levava, e opior era qundo tomava uma no pulmao e perdia a fala, apanhava até voltar a voz… kkkk
    Crianças são muito violentas!

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  32. Diego disse:

    Essa infancia violenta mudou meu jeito de ser kkkk.
    Hj quase não falo palavrões, e isso graças as milhares e milhares de porradas q tomei jogando mão-negra (melhor método de educação q existe kkkk, recomendarei aos meus filhos (brinks kkkk)).
    Me lembro q eu era um dos q mais apanhavam.

    O legal era q pra falar mão-negra tinha q contar até 10 em voz alta. E se pulasse/errasse algum número, tinha q recomeçar a contagem (até hj conto até 10 com perfeição kkkk).

    E lembro q na sala, q nem dava pra fazer muito barulho, a gente jogava Stop (www.stopots.com.br), e quem errava tomava “sardelada” kkkkk, q dependendo do erro o castigo era maior (duas sardeladas de cada jogador, sardelada com pedaço de madeira, super-sardelada-dupla etc etc)

    Bons tempos aqueles…

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  33. antimouse disse:

    KKKKKKKKKKKKKKKKK PALA
    O “passou levou” chamava “Loba” aqui onde eu moro. Ia todo mundo ensandecido gritando “loooooooooooobaaaaaa” pra cima do coitado

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  34. Rita disse:

    Sempre fui medrosa e bobona pra esse tipo de brincadeira. Ficava de longe quando acontecia. Talvez eu devesse ter participado – assim aprenderia a malícia das jogadas…
    Excelente seu texto. Parabéns.

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  35. Rita disse:

    É muito triste quando encontramos essas cianças insistindo em permanecer disfarçadas de adultos. Não sei como lidar com elas.
    Parabéns pelo texto.

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  36. Patrícia disse:

    olha eu acho que vcs deviam mesmo é ir jogar vôlei com as meninas.

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  37. André Rocker disse:

    hauahahah

    Aki o “Passou Levou” se chamava “Saiô-Maiô”

    Era o que menos apanhava, pq eu sou fera no futebol kkkk

    Tinha tbm o “Castanha” que tinha que falar quandoo ia sentar

    O nome “troca-troca” aqui era “brincar na casa do David” kkkkk[/BRINKS]

    Bons tempos…

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  38. The C disse:

    Eu brincava de ‘Castanha’, era igual a todos esses de porrada, mas o “crime” era sentar ou levantar.

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  39. The C disse:

    Ah, tambem tinha o ‘Babarregaça'(Baba+arregaçar, o interior é uma terra tãããão criativa) que era um futebol onde TUDO(Sério, tudo MESMO)valia, até quem, como eu, não gostava muito de futebol, jogava só pelo prazer de degladiar-se e se machucar inteiramente. A ‘Mão negra’ se chamava ‘Punho do Poder'(Que coisa mais He-Man =P), Marca da Gangue não tinha nome, e a gente passava a caneta no papel mesmo, o ‘Pirulito’ era um cláááássico, só não era mais clássico que o troca-troca kkkk toddy brinks
    Nunca brinquei de ‘Sexta-amanhã’, mas um beeeem clássico é a piaba(tapa, lixa, ou qualquer outro nome assim) na nuca após alguem cortar o cabelo, conhecido como ‘Cortou o cabelo e não me avisou, vou falar pro meu avô'(Complexo, não?) ou simplesmente ‘Cortou o cabelo e não me avisou’. A pessoa estaria livre de punição após dizer “Cortei o cabelo!”, avisando a todos que tinha feito-o, mas ninguém nunca lembrava disso xD
    Enfim, ótimo post, continue assim, bla bla bla…

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  40. Camila disse:

    PORQUE O FILHO DE VÓ SAIU ALI DO LADO ELE É O MAIS ENGRAÇADO PQQQQQQQQQQ

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  41. DIH disse:

    Aqui em cwb o “MÃO NEGRA” se chamava verdurinha.. quem falasse palavrão tinha q contar até 10 e gritar “verdurinha!!!!”

    O “passou-levou” era “malhinha”… e o “sexta amanhã” era “hoje não”… essa brincadeira era foda.. apanhei mto!!!

    “Escrito por: Millôr Fernandes”
    Raxei

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  42. júlio disse:

    passou levou chamava malha aqui
    é muito legal KOPSAKPOSAKPOSAK
    e o sexta-amanhã
    era o hoje não
    ksoapksaopkasopkaspok
    que saudade desses tempos de agressões sem motivo aparente :b

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  43. Igor A. M. disse:

    hehehehe, hoje eu aprendi que eu sempre estudei em escolas de bixinhas

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  44. Maaay disse:

    hahaha eu só brincava de hj não :$
    a unica menina que brincava… em compensaçao eu nao apanhava.. era mto ligera hahaha

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  45. Lee disse:

    na minha escola não tinha isso não O_o

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  46. Arthur Soares disse:

    Cara eu só conheço o “Sexta-Amanhã”, mas aqui se chama “Hoje não!”

    E a da latinha é o famoso “porrão”, só que aqui não precisa passar debaixo da perna, é só encostar em alguém que tá valendo 😀

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  47. Vivian disse:

    Afffff como homem é idiota…que brincadeiras mais babaca do munduuu e ainda acham que tao abafando…affffff

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  48. Anna disse:

    Nossa velho , aqui em ctba o verduriha tem aquela regra : se tipo a pessoa fala “filha da PUCA” e a outra pessoa entende PUTA é agressão ai a pessoa tenque conta até 50 enquanto a pessoa soca ela, e o “hoje não”, eu sou a uunica menina que trato com os cavalões do 2 ano, ><

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  49. marta disse:

    brincadeiras violentas bullyng isso tudo è pessimo para o desnvolvimento de uma crianca “““`pscopatas““

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  50. Misael disse:

    Nossa velho era top as brincadeiras, hoje se vc propor a brincar de “mão negra” vc vai preso por racismo!!! Tempo de merda!

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  51. read more disse:

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  52. Rodrigo disse:

    Na minha escola o hoje não era individualizado. Ou seja: Você “ligava” HOJE NÃO num gesto de dedos mindinhos com outros garotos e ao chegar na escola você tinha que falar hoje não para cada um, apontando. Se você ligasse hoje não com 5, 10, era problema seu. Alguns chegavam dando voadora nas costas, era muito, muito agressivo. Outra brincadeira era a “PUXADINHA”. Você ligava com 2, 3 ou 5 na sala. Os espertos ligavam com um só. Já era trabalho suficiente. Significava que a pessoa com que você combinou podia confiscar seu lápis ou caneta, dizendo: puxadinha. Você estava escrevendo e subitamente alguém puxava seu lápis e desferia a palavra: Puxadinha. Às vezes era seu único lápis. É desnecessário dizer que não se prestava atenção na aula, pois para anotar tinha que ficar olhando para trás, os garotos do fundão levavam vantagem, mas eles também tinham que ficar olhando para os lados. A glória era um garoto da frente se levantar sem ser notado e puxar uma caneta de alguém do fundão. Isso era ganhar o Oscar da puxadinha.

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